Come-se bem em toda a Itália. Mas deve existir um motivo para que a Emília Romagna, com 22 produtos Denominação de Origem Protegida - DOP¹ e Indicação Geográfica Protegida - IGP², tenha o maior índice de marcas européias de qualidade na Itália. Simples: ali come-se melhor.
Assim, se o turismo enogastronomico é a última paixão dos italianos, as cidades das artes desta região conquistaram este turista hedonista.
Como? Com as 12 estradas dos vinhos e dos Sabores: mais de 400 paradas interessantes e atraentes entre adegas, casas de fabricação de vinagres, azeites, massas, queijos e manteigas, tratorias, vendas de produtos caseiros.
Em Piacenza, cidade dos Farnese, nos convida a pequenos curos de culinária para conhecer os segredos dos Pisarei e faso, o a comer em um dos castelos cinematográficos das colinas, circundados por extensas plantações de uva DOC.
Parma cidade ducal e um pouco parisiense é a capital da comida dos vales. Entre um castelo e outro deve-se usar obrigatoriamente aventais brancos para entrar de ponta dos pés na setor de produção de presuntos para ver como nascem (é um ciclo criativo e fascinante) o Presunto de Parma ou o Curatelo di Zibello.
Em Reggio Emilia pode-se fazer tour ciclístico a descoberta dos lugares e dos sabores mais insólitos: degustação do Vinagre Balsâmico Tradicional o seguir a produção do Parmesão Regiano, obtido com o leite das vacas vermelhas, antiga raça nativa, originária da zona de Bibbiano.
Em Modena o saborear é uma emoção única, visitas e degustações em fabricas e restaurantes exalta os sabores com propostas cativantes, o Azeite Balsâmico Tradicional de Modena, O Parmesão Reggiano e os Lambruscos são só a ponta do iceberg.
Em Bologna cada passeio é um intimo prazer ditado pela poesia de praças, ruelas medievais, igrejas. E enquanto se aprecia os tortellini, os bolliti (bolinhos de carne), os vinhos DOC Colli Bolognesi, a Motadela de Bologna IGP. Na zona da encantável Ferrara com o espetacular Del do Pó, pode-se navegar sobre o grande rio e degustar os sabores do território como os cappellacci com abóbora, os doces a Ferrarese, a salama da sugo, a enguia, o pão ferrarese em típica forma a coppia (a casal) o pampelato. Não se pode esquecer dos vinhos DOC do Bosque liceo.
Com Ravenna, maraviglosa capital do Império Romano do Ocidente, entra-se na Romagna. Aqui o vinho é um modo para estar juntos, isto se compreende na característica Ca´de Ven, enoteca bem dotada e piadina formidável.
A dois passos, Faenza, a cidade das cerâmicas: nas stradinhas em torno da monumental praça existem algumas pequenas Osterias para pedir os verdadeiros passatelli in brodo .
Somente em Forlì e Cesena, terras renascentistas de fortalezas e castelos de campestres, pode-se encontrar os pequenos produtores artesanais de queijos e manteiga que continuam a produzir, sobretudo o queijo de fossa, sabor forte e amadurecido sobre a terra.
Em Rimini cidade de mar e de cultura, pode-se encontrar sabores incomuns como o peixe azul cozido com imaginação o a Saba, molho obtido do mosto com servidos com verduras.
1 - O DOP é um certificado de valor europeu que se aplica aos produtos para os quais o processo produtivo, compreendido o armazenamento da matéria prima, acontece em uma única área gográfica delimitada.
2 - O IGP é o reconhecimento a nível europeu reservado aos produtos para os quais o vínculo entre a área geográfica e o modo de produção pode limitar-se a uma única fase do processo produtivo.