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  • GASTRONOMIA

    Emilia-Romagna: centro gastronômico da Itália

    A Emilia-Romagna é o coração do centro da Itália. Forma um amplo corredor através das colinas e planícies do Vale do rio Pó, indicando a divisão entre o norte frio dos Alpes e o sul quente do mediterrâneo. Com rica agricultura, cidades históricas importantes e indústrias florescentes, é uma das regiões mais prósperas e de melhor qualidade de vida da Itália.

    A maioria das principais cidades da Emilia-Romagna (Rimini, Cesena, Forlì, Faenza, Imola, Bologna, Modena, Reggio Emilia, Parma e Piacenza) nasceram ao longo da Via Aemilia (Via Emilia), uma das principais estradas romanas construída em 187 a.c. pleo consul Marco Emilio Lepido para ligar Rimini na costa do Adriático à cidade militar de Piacenza.

    Antes dos romanos, os etruscos haviam governado a região. Sua capital era Felsina, situada na atual Bologna. Após a queda de Roma, o centro da região passou a ser Ravenna, que se tornou uma importante peça do Império Bizantino, tornando-se a Capital do Império Romano do Ocidente.

    Durante a Idade Média, peregrinos a caminho de Roma, continuaram usando a Via Aemilia. Entretanto, o poder político passou para as mãos de influentes famílias nobres – Os Malatesta em Rimini, os Bentivoglio em Bologna, os d’Este em Ferrara e Modena e os Farnese em Parma e Piacenza. Grandes cortes cresceram ao redor destas famílias, atraindo poetas, como Dante e Ariosto, pintores, escultores e arquitetos. Muitas de suas obras ainda adornam os centros medievais dessas cidades. A moderna Emilia-Romagna , formada pela união de diferentes Estados papais em 1860, teve suas fronteiras atuais estabelecidas em 1946. A Emília, metade ocidental da região, é tradicionalmente associada ao Norte e de tendência política de esquerda. A Romagna, com capital em Ravenna, sempre se inspirou no Sul para definir seu perfil artístico, cultural e político.
    Toda a região tem fama de grande centro gastronômico. Há muito tempo a agricultura é prospera às margens do rio Pó, o que rendeu à Pianura Padana (planície do Pó) os apelidos de cesta de pães e cesta de frutas da Itália. A criação suína também continua intensa em muitas áreas, e alguns dos produtos básicos italianos mais conhecidos, como o presunto (prosciutto) de Parma e o queijo parmesão (o Parmigiano Reggiano) – são produzidos na região emiliana, sob forte controle de qualidade.

    Come-se bem em toda a Itália. Mas deve existir um motivo para que a Emilia-Romagna , com 33 produtos com o certificado de Denominação de Origem Protegida - DOP e Indicação Geográfica Protegida - IGP , tenha o maior índice de marcas européias de qualidade na Itália. Simples: ali come-se melhor.

    Assim, se o turismo enogastronômico é a ultima paixão dos italianos, as cidades desta região conquistaram este turista hedonista.
    Como? Com as 13 estradas dos vinhos e dos Sabores: mais de 400 paradas interessantes e atraentes entre adegas, casas de fabricação de vinagres, azeites, massas, queijos e manteigas, tratorias, vendas de produtos caseiros.

    A Itália é famosa no mundo todo por sua gastronomia – e muitos dos produtos e receitas típicos do país são na verdade da Emilia-Romagna. Entre eles estão o presunto de Parma, o aceto balsâmico, o queijo Parmigiano-Reggiano, a mortadela, o tortellini, o molho à bolonhesa e o vinho Lambrusco.
    EMILIA-ROMAGNA e a  ARTE DE COMER BEM 
    A boa mesa é um prazer ao qual os emilianos romanholos são sabem renunciar. Não é á toa que Pellegrino Artusi, pai espiritual da gastronomia italiana nasceu em Forlimpopoli.

    Cruzamento de tráfego de cultura e de civilizações, a Emilia-Romagna ostenta pioneirismo verdadeiramente incomum, como berço de entender de certo modo a gastronomia, de preparar a mesa, da progressão dos pratos da identidade dos produtos, dos cuidados com as harmonizações.

    Não foi fácil, fundir o poder político que se sobrepunha entre as família nobres e o Estado da Igreja. No entanto, do contínuo e forçado (com demasiada frequência) cabo de guerra a cozinha beneficiou involuntariamente, por exemplo; por último, o povo.

    A tipicidade dos produtos não perdeu sua identidade, mas soube conciliar as exigências transmitindo o prazer vivido como corolário de momentos de etapas, para uma evolução apreendida.

    De fato, ainda hoje no território assistimos a forte presença de ilhas, de realidades capazes de enaltecer o ambiente, a natureza, o manuseio culinário, as especialidades. Que pelas montanhas na retaguarda, quer pela próspera planície, quer pelo grande rio.

    Tanto a ponto de sugerir a reformulação musical popular, que reverbera e reúne todas as características do coral.
    Estudando a gastronomia da Emilia-Romagna encontrará o leitor, escondido, um fio condutor que dificilmente tem correspondência em outras regiões. Descobrirá o gastrônomo o valor pessoal dos ingredientes, dos longos tempos infinitos de cozimento; da importância da dispensa como a horta, do forno come da açougue, da adega como do copo lisonjeiro no final da refeição. É música quase tudo na Emilia-Romagna: concertos e coros, castelos e lojas, laboratórios e cozinhas.

    Adegas necessárias, indispensáveis sótãos: estábulos e laticínios.

    Ficamos com prazer a espiar atrás da porta semiaberta: o tempo da massa, como do recheio ou do molho.

    Os rumores úmidos das panelas que contém molhos e cozidos.

    A densidade xaroposa e escura do vinagre balsâmico, como a energia viva dos vinhos espumantes. A compactação rochosa do parmesão, a suavidade sensual (carinho) das carnes curadas. Em suma, não há cozinha na Emília Romanha (doméstica ou pública) que não saiba surpreender. O principal ingrediente da grande civilização da Romagna é a franqueza: que, com os pés no chão, significa sinceridade, em termos inequívocos, sem diplomacia (diriam os contorcionistas, habituados à política).

    É por isso que a Romagna é a pátria ardente dos rebeldes e dos gênios autodidatas. Assim a cozinha expressa por estas gentes: inventa, renova e convive com a loucura.

    Os sabores são distintos, pessoais, cintilantes e perfumados como as cozinhas e chefs que os produziram.

    O pão e a piadina são pratos únicos; as massas um caleidoscópio de sabores, formas e aromas; o peixe, a história da costa, um mundo à parte, vivido no mar ou nos vales, depois as matas e as montanhas, o pasto silencioso, a vinha exuberante e intransigente, pelo caminho dos cuidados necessários. A paciência aqui não tem limites, de fato! E quando ele escapa são chicoteados para o céu, uma maldição benevolente, desde que tudo volte à paz doméstica, perto do fogo vivo que não se cansa de assar piadinas, fritar peixe, cozinhar sobremesas,
    O RITUAL ITALIANO À MESA
    Quem é que não conhece a fama dos italianos de ficar horas ao redor de uma grande mesa farta de comida e cercada pela família? E lá vem La mamma com mais uma panela de pasta (massa)!

    Bem, esta fama não é de toda falsa e ela tem um porquê. Existe todo um ritual à mesa que realmente dura por horas, pois é muita fartura!

    A refeição na Itália é dividida em quatro etapas! E elas recebem os nomes de: Antipasto, Primo piatto, Secondo Piatto (con contorno) e desert (o dolce). Parece muito? Realmente é muito.

    Observamos que não é comum na Itália a presença do menu completo diariamente no almoço ou jantar. Geralmente é reservado para ocasiões especiais (aniversários, casamento, batismo, crisma, recebimento de visitas, reunião familiar ou de amigos etc...). É mais comum nas famílias camponesas tradicionais.

    Uma coisa é certa: na refeição (almoço ou jantar) a pasta (massa) está sempre presente, isoladamente, ou com o antipasto, ou com o secondo. Desta forma, quando estiverem em um restaurante na Itália não se intimidem em pedir apenas um ou dois pratos. O comedimento na ingestão de alimentos também está muito difuso na Itália. Comer saúdável e light.

    Vamos entender cada uma das portate (dos pratos) do menu completo italiano.
    Antipasto: é o nosso aperitivo ou entrada. Na Emilia-Romagna os mais famosos são a base de queijos e frios (gli affetatti), mesmo porque a Emilia-Romagna tem produtos de excelência nestas áreas (queijos como o Parmiggiano Reggiano, Grana Padano, Formaggio di Fossa, Scquaquerone e frios como o Presunto de Parma, a Mortadela de Bologna e diversos salames como os de Piacenza). É comum nos restaurantes ser oferido como antipasto o tagliere, que nada mais é do que uma tábua de frios e queijos típicos. Já na Toscana, região vizinha, o antipasto Toscano, ou o misto toscano, é composto de três tipos de crostini (pomodoro, fegatini, e funghi), queijo pecorino, finocchiona (um tipo de salame com erva doce), salame toscano e prosciuto crudo (presunto cru). Serve tranquilamente duas pessoas. As opções de antipasto obviamente não terminam por aqui.
    Primo piatto: pode ser uma massa ou um risotto. A Emilia-Romagna é conhecida por suas massas recheadas. Na região da Romagna o rei são os cappelletti que originalmente é in brodo (no caldo), mas hoje também é servido com outros tipos de molhos. Temos também na Romagna os tortelli com o recheio tradicional de ricota e espinafre. O ravióli que se come no Brasil é semelhante a esta massa. Mas bem típico da Romagna é o passatelli, uma massa a base de farinha de rosca, parmesão, ovos e noz moscada que será oferido no Jantar. Na Emilia impera os tortellini na região de Bologna e os anolini na região de Piacenza, cada um com seu recheio típico, não esquecendo do tortelli di zucca da região de Parma, Modena e Piacenza. Os taglietelle por sua vez é a pasta típica de toda a Emilia-Romagna com o seu típico ragu, que no Brasil é chamado de molho a bolonhesa.
    Secondo Piatto: É um prato de carne, ave ou peixe, que é acompanhado de um contorno: verdura, salada, legumes, grãos, batata… É comum encontrar no menú de inverno a opção de carnes de caça: coelho, cervo, javali, pombo – que não são familiares ao nosso paladar, mas muito valorizadas e apreciadas pelos italianos.
    Desert: O doce não pode faltar! As opções também são infinitas! Tiramissù, creme caramel, panna cotta, cantucci con vin santo (na Toscana sobretudo), babá (na Campania). Na Romagna o mais tradicional é a chamada Zuppa Inglese (objeto do curso) que é um tipo de pavê.
    Mas se você acha que acabou por aqui se engana! Falta o café da sua preferência: corto, lungo, macchiato, correto…)

    Agora acabou? Ainda não:

    Existe ainda os digestivi ou o amazza caffè que é uma bebida destilada ou alcoolica liquorosa. Um dos mais conhecidos é o limoncello, mas também tem a grappa (uma pinga de uva), e os amaros, estes são bem fortes! Os amazza caffè também conhecidos por digestivi, que como o próprio nome diz, ajuda na digestão. Na Romagna existe um típico cognac chamado Vecchia Romagna.
    LA PASTA - A MASSA 
    História

    A massa, por ser um produto feito a partir de alguma farinha de cereais e água, é consumida há milênios em todo o mundo ou quase, dada a simplicidade do preparo e a abundância dos dois ingredientes.

    A história da massa começa há aproximadamente 7.000 anos, quando o homem começou a abandonar sua vida nômade e gradualmente se tornou um colhedor e fazendeiro. É nesta altura que a história do Homem se cruza com a do trigo e dá origem à história da “Massa”.

    Primeiro, o trigo selvagem era simplesmente colhido com vários outros cereais, mas de colheita em colheita e de geração em geração, o Homem aprendeu a trabalhar cada vez melhor com esses cereais, moendo os grãos, amassando a farinha com água, espalhando a massa fina e cozendo-os. Massa em uma pedra aquecida.

    Textos de civilizações antigas relatam que os assírios e babilônios, por volta de 2500 a.C. já conheciam um produto cozido à base de cereais e água.

    A primeira referência, e mais próxima ao Ocidente, da massa cozida está no Talmude de Jerusalém. O livro que traz as leis judaicas do século V a.C. Em Roma, no século VII a.C., comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes. Com legumes e carne era chamada de puls púnica, com queijo fresco e mel, puls Júlia.

    Os gregos usavam uma massa (da passein, para amassar) feita de farinha e molho, enquanto os romanos, como testemunha Horácio nas Sátiras, comiam as laganae, grandes tiras de massa fresca feitas de água e farinha e cozidas no forno, das quais desenvolve-se então a nossa lasanha: «então vou para casa, para a minha tigela de alho poró, lasanha e grão de bico».

    Por muitos anos antes do nascimento de Cristo, os gregos e etruscos já estavam acostumados a comer os primeiros tipos de massa.
    A verdadeira massa é produzida com trigo duro, cereal que possui características diferentes das do trigo mole, utilizado no pão comum. O trigo duro moído fornece uma sêmola que é amassada e moldada em diversos formatos. O processamento termina com uma fase de secagem que permite uma longa conservação da massa.

    Alguns estudos apontam para a origem da massa:

    1ª corrente – a massa surgiu na China, tendo sido levado para o oeste, especificamente para a Itália, por Marco Polo, por volta do ano 1295;

    2ª corrente: as massas chegaram à Itália pelas mãos dos árabes que estiveram na região da Sicília durante a Idade Média;

    • 3ª corrente:
    indica que não foi a primeira vez que a Itália tomou conhecimento da missa, pois se descobriu que em 1279, em Génova, no inventário de Ponzio Bastone, existiam missas denominadas “Maccherone” e, por descrição , o prato que melhor se parece com a nossa massa consumida atualmente.

    A versão histórica que indica que o macarrão tem origem árabe é a mais aceita, com base no fato histórico de que os árabes introduziram o macarrão na cultura italiana em meados do século IX, com sua passagem pela Sicília.

    A cultura da massa de trigo duro desenvolveu-se no mundo islâmico medieval, embora também possa ter vindo da Pérsia. A evidência mais significativa da difusão da massa na Idade Média é oferecida pelo geógrafo árabe Muhammad al-Idrisi, que viveu dezoito anos na corte de Rogério da Sicília e narra que em meados do século XII, numa área de Na Sicília, existiam moinhos que produziam massas em grandes quantidades. É provável que o grão tenha chegado do norte da África e que da Sicília, dominada pelos árabes até 1072, tenha chegado à Europa continental.
    Os chineses conhecem o macarrão há muito tempo e há referências ao prato desde o primeiro século depois de Cristo. Já na Itália, a primeira citação sobre uma massa apareceu em um poema de Jacopone di Todi, no século 13, que se referia especificamente à lasanha.

    Quando Marco Polo regressou da China em 1269, portanto, a massa já era uma realidade na Itália há séculos: além do " vermicelli" (o termo "espaguete" remonta ao século XVIII) nasceram também os "macarruni" (termo de etimologia incerta que poderia derivar do latim tardio macare, ou seja, esmagar, comprimir uma massa) que indicava genericamente massa curta. Numa obra do mais conhecido poeta alemão medieval, Walther von del Vogelweide (cerca de 1165 -1230), amigo de Frederico II da Suábia, afirma-se que os sicilianos costumavam comer «macarrão com molho doce». Em todo caso, a partir do século XIII as referências a pratos de massa são cada vez mais frequentes na Itália.

    Giovanni Boccaccio fala da popularidade das massas, que no Decameron conta a história de uma montanha feita de parmesão, em cujo topo alguns cozinheiros se dedicam ao preparo de macarrão e ravióli, cozinhando-os em caldo de capão e depois jogando-os para baixo, para que os gulosos se saciassem. No século XIV, o escritor Franco Sacchetti conta como dois amigos se encontraram para comer macarrão. Foram servidos em prato compartilhado, como era costume na época, mas um mostrou mais apetite que o outro. «Noddo começa a pintar o macarrão, embrulhar e empurrar para baixo; e já tinha engolido seis bocados, quando Giovanni ainda dava a primeira dentada no garfo, e não se atreveu, vendo-o a fumegar muito, aproximá-lo da boca»
    Na Idade Média, e ainda mais no século XVI, estes pratos de massa apresentavam características diferentes dos de hoje. Não só o tempo de cozimento eram mais longos, mas a massa também era acompanhada de ingredientes que hoje pareceriam surpreendentes, já que se misturavam os sabores doces e picantes dos temperos.

    A massa, de qualquer forma, era considerada um prato para os ricos. Já em 1279, o notário genovês Ugolino Scarpa redigiu o testamento de um soldado, Ponzio Bastone, que deixou aos seus herdeiros, entre outras coisas, uma «bariscella (vaschetta) plena de macaronis»
     Mais ou menos na mesma época encontramos a primeira receita relativa à massa, contida no Liber de coquina, tratado anônimo que apareceu na corte de Carlos II de Anjou, em Nápoles, entre 1285 e 1309, e dedicado à lasanha, enquanto para as receitas com verdadeira massa seca teremos que esperar pelo século XV, com o Libro de arte coquinaria do Maestro Martino da Como, considerado o cozinheiro mais importante do século XV, que trabalhou a serviço de outros prelados e da família Sforza . Bartolomeo Scappi, cozinheiro papal em meados do século XVI, inventou um prato para um banquete que consistia em frango cozido acompanhado de ravióli recheado com uma mistura de entranhas de porco cozidas, úbere de bezerro, porco assado, parmesão, queijo fresco, açúcar, ervas , especiarias e passas.

    A receita de maccheroni alla romana (maccheroni alla romanesca) do mesmo Scappi é ainda mais arriscada. Foi preparada uma mistura de farinha e farinha de rosca ligada com leite de cabra e gema, aberta formando uma folha que depois era cortada em tiras finas com rolo (bussolo), formando o macarrão - não necessariamente tubular, uma vez que o termo era muito variável. Depois de secar, o macarrão era fervido em água por meia hora, depois escorrido e coberto com queijo, pedaços de manteiga, açúcar, canela e rodelas de provolone, queijo local de leite de búfala. Por fim, eram levados ao forno por meia hora com um pouco de água de rosas, para que o queijo derretesse e o macarrão ficasse impregnado com o sabor dos temperos. Não é de surpreender que um autor do século XVI, Giulio Cesare Croce, tenha colocado o macarrão entre os pratos que mais engordavam.
    Os primeiros a secar o macarrão, para melhor conservá-lo, foram os beduínos do deserto, pois durante seus constantes deslocamentos não tinham água para fazer o macarrão todos os dias.

    Foi assim que apareceram pequenos cilindros de massa, com um orifício no meio que permitia uma secagem mais rápida.

    O documento mais antigo sobre massa seca é o livro de receitas de Ibn ‘al Mibrad (século IX) que descreve um prato muito comum nas tribos beduínas e berberes e que ainda hoje é extremamente popular na Síria e no Líbano: Rista, que é feito com massa seca, cozido e temperado de diversas maneiras, o mais comum é com lentilhas.

    Já em 1500, corporações “masseiros” foram criadas em toda a Itália, com leis e regras rígidas, cuja transgressão foi severamente punida.

    O clima seco e ventilado das regiões da Ligúria, Sicília e Campânia favoreceu a produção de massas, que durante séculos foram deixadas a secar ao ar livre.

    Só depois de muitos anos, no norte da Itália, onde a secagem da massa era mais difícil por ser o tempo mais frio e úmido, foi inventado um tipo de carrossel, para secar, onde se pendurava a massa longa ou se colocava a massa curta. Este carrossel estava localizado em um local aquecido e funcionava por água ou força animal. Como resultado, a produção se espalhou pela Itália.

    Mesmo assim, a massa tem sido um produto caro há séculos. Com a invenção do “torchio”, uma espécie de extrusora, ela finalmente entrou, a partir do século. XVII, na comida de todos e tornou-se tão popular que, em Nápoles, era vendido, temperado com queijo ralado.
    Na espera do tomate

    Apenas um século depois, o panorama mudou consideravelmente, pelo menos em Nápoles. Ali a massa transformou-se num prato popular, base da alimentação comum.

    Várias explicações foram dadas para este fenômeno. Uma considera a deterioração do nível de vida das pessoas comuns, que teriam menos acesso à carne, enquanto as grandes propriedades cerealíferas do reino de Nápoles e da Sicília ofereciam cereais a preços relativamente baixos. As motivações religiosas também influenciaram: a massa era a refeição ideal nos dias de jejum, quando era proibido comer carne. Mas talvez a principal razão da difusão das massas tenha sido que a partir do século XVII, quando a produção industrial se desenvolveu através de máquinas como a prensa e a trefiladora mecânica que permitiam preparar massas longas e curtas como os vemicelli.

    Isso não impediu que as massas acabassem conquistando o paladar das classes altas. O próprio rei de Nápoles, Fernando IV, devorava pratos de macarrão com grande prazer.

    O que definitivamente mudou foi o molho do macarrão. O tomate provavelmente chegou primeiro a Sevilha, principal centro de intercâmbio internacional principalmente com a Itália. 
     Enquanto isso, o tomate, parceiro ideal para massas, chegou à Itália em 1554, vindo do Peru. Nos primeiros anos, foi cultivada como planta ornamental e apenas nos últimos anos do século. XVIII aumentou extensivamente para consumo. Em 1544, o fitoterapeuta italiano Pietro Andrea Mattioli definiu os frutos amarelos do tomate como «mala aurea», ou seja, maçã dourada, e mais tarde, em 1554, falou de uma variedade vermelha. Em 1554, um fitoterapeuta holandês, Dodoens, deu-lhe uma descrição detalhada e a fruta ganhou reputação como afrodisíaca. Essa fama explica os termos “pomme d’amour” em francês e “love apple” em inglês com os quais o tomate é definido.

    Somente a partir do século XVIII o tomate foi gradativamente utilizado como ingrediente culinário. A receita napolitana mais antiga conhecida é o “molho de tomate espanhol” e remonta a 1692.

    Mais uma vez Nápoles inovou, passando a servir macarrão com molho de tomate, aromatizado com manjericão, que ainda é muito conhecido e utilizado até hoje. O macarrão, assim temperado, era vendido nas ruas da cidade, em cartuchos de papel.

    Hoje, a criatividade dos chefs, italianos e internacionais, faz com que preparem grandes pratos de massa sem a colaboração dos tomates, embora alguns sejam um pouco “criativos” para o meu gosto do antigo italiano …

    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA 
    O Presunto de Parma segue uma rigorosa disciplina que o Consórcio impôs às empresas fabricantes para regular todas as fases de processamento de acordo com uma metodologia precisa e no pleno respeito da tradição.

    A elaboração do Prosciutto di Parma (Presunto d Parma) envolve várias fases, desde a criteriosa seleção do porco (que, por exemplo, não deve pesar menos de 145 kg e ter pelo menos 9 meses de idade) até à aplicação final da marca de fogo, a coroa ducal que atesta o verdadeiro presunto de Parma DOP.

    O Presunto de Parma é preparado com poucos e simples ingredientes naturais: além da carne de porco rigorosamente nascido e criado na Itália, é usado apenas sal, combinado com a habilidade dos mestres salgadores e uma cura de pelo menos 12 meses. Tratamentos químicos, conservantes e quaisquer aditivos são proibidos.

    O resultado é uma carne curada doce, delicada e de aroma perfumada, que em Parma é celebrada todos os anos no mês de setembro com a tradicional Festa do Presunto de Parma. Uma excelente oportunidade também para visitar as fábricas de presuntos abertas para a ocasião e o Museu do Presunto de Parma em Langhirano, dedicado ao rei dos enchidos de Parma.

    A forma é arredondada, o peso varia entre oito e dez quilos, não podendo ser inferior a sete. Os pernis frescos não devem sofrer nenhum tratamento de conservação, inclusive congelamento, exceto refrigeração. Depois de verificados os critérios de criação e abate de suínos, o processo de produção inclui as seguintes fases, até à aplicação da marca: isolamento, arrefecimento durante um dia inteiro, desbaste, salga, descanso, lavagem, secagem, maturação. Este último deve durar um período mínimo de doze meses. 

    O uso de sal (cloreto de sódio) e pimenta é permitido, com exclusão de qualquer tratamento químico. O presunto de Parma deve apresentar a marca constituída pela marca de fogo, que garante que foi corretamente maturado e cumpre os requisitos pré-estabelecidos. A marca é afixada após a operação de spillatura característico.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA 
    1. Isolamento - Matéria prima
    Matéria prima
    O porco selecionado para o Presunto de Parma é muito especial: deve ter nascido, criado e abatidos e ter sido criado em 10 regiões do centro-norte da Itália: Emilia-Romagna, Veneto, Lombardia, Piemonte, Molise, Umbria, Toscana, Marche, Abruzzo, Lazio, Friuli-Venezia Giulia.

    As raças dos suínos são exclusivamente Large White Landrance e Duroc; alimentado com alimentos de qualidade (milho, cevada, soro de leite derivado da produção de Parmesão), com idade superior a 9 meses e peso médio de 160 kg.

    A produção deve ocorrer em uma área montanhosa de inimitáveis condições microclimáticas e ambientais delimitada na província de Parma, devido à ação do ar que chega do mar de Versilia e que, suavizando-se entre os olivais e pinhais do Val di Magra, secando nos desfiladeiros dos Apeninos e enriquecendo-se com o aroma das castanheiras, consegue secar o Presunto de Parma e tornar exclusiva a sua doçura.

    Somente na presença destes requisitos, comprovados pela documentação e pela tatuagem feita pelo criador, poderá ser introduzido no circuito do Prosciutto di Parma.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    2. Raffreddamento - Resfriamento
    Resfriamento
    O pernil fresco descansa 24 horas em câmaras especiais de resfriamento até atingir a temperatura de 0 C°, para que a carne fique mais firme e possa ser cortada com mais facilidade.
    Durante a fase de resfriamento, o produto sofre uma perda de peso inicial de aproximadamente 1%. Os pernis utilizados para a produção do Presunto de Parma não devem passar por nenhum tratamento de conservação, inclusive congelamento, exceto refrigeração.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    3. Rifilatura - Corte
    RIFILATURA - Corte ou preparação do pernil
    É usado para dar ao Presunto de Parma sua característica forma arredondada. O desbaste é feito retirando parte da gordura e da pele, também por uma questão técnica, pois favorece a salga posterior.

    Com o corte, o pernil perde gordura e músculo em 24% do seu peso; durante esta operação, os pernis com imperfeições mínimas são descartados.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    4. Salagione - Salga
    Salga
    A salga é feita de forma diversificada: as partes da pele são tratadas com sal húmido, enquanto as partes magras são polvilhadas com sal seco. Esta operação é extremamente delicada e deve ser realizada nos pernis em temperatura adequada e uniforme; um pernil muito frio absorve pouco sal, enquanto uma pernil que não está frio o suficiente pode se deteriorar.

    O pernil é então colocado em uma câmara fria a uma temperatura entre 1 e 4 C°, com aproximadamente 80% de umidade. Após uma semana de permanência nesta cela, chamada 'di primo sale', ele é retomado, limpo do sal residual e finalmente submetido a uma leve camada de sal, para então retornar a uma nova câmara frigorífica, chamada 'di secondo sale, e ali permanece de 15 a 18 dias, conforme o peso. Ao final desse período de salga, a perda de peso fica em torno de 4%, uma vez que a carne cede parte de sua umidade, absorvendo lentamente o sal.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    5. Riposo - Repouso 
    Repouso 
    Uma vez eliminado o sal residual, o pernil permanece por períodos que variam de 60 a 80 dias em uma sala especial chamada “di riposo”, com umidade em torno de 75% e temperatura entre 1 e 5 C°.

    Durante esta fase deve 'respirar' sem ficar muito úmido ou seco. A troca de ar nas salas é muito frequente. O sal absorvido penetra profundamente, distribuindo-se uniformemente no interior da massa muscular, e a perda de peso nesta fase de repouso é de aproximadamente 8/10%.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    6. Lavatura-Asciugatura / Lavagem e Secagem

    7. Pre-stagionatura - Toelettatura / Pré-maturação -limpeza
    Lavagem e Secagem
    O pernil é então lavado com água morna para remover quaisquer cristais de sal ou impurezas. A secagem realiza-se aproveitando as condições ambientais naturais, em dias de sol secos e ventosos, ou em 'secadores' especiais em que os movimentos convectivos do ar são devidamente explorados.

    7. Pre-stagionatura - Toelettatura / Pré-maturação -limpeza

    Pré-maturação -limpeza
    Pendurados nas tradicionais 'escadas', os presuntos secam naturalmente em grandes salas com janelas opostas. As janelas são abertas de acordo com as condições de umidade interna, tanto em relação à umidade climática externa quanto à do produto. Esta operação deve permitir que o produto seque gradualmente e o mais constantemente possível. A perda de peso nesta fase é igual a 8/10%.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    8. Sugnatura / Unção-Besunte
    Unção-Besunte
    É a fase na qual a parte muscular descoberta é coberta com uma mistura de gordura de porco moída com a adição de um pouco de sal e pimenta moída e às vezes farinha de arroz. A sugnatura tem a função de amaciar as camadas musculares superficiais, evitando o ressecamento muito rápido em relação às internas, ao mesmo tempo em que permite maior perda de umidade. A banha não é considerada ingrediente pela legislação italiana, pois é um produto do abate, portanto totalmente natural e sem nenhum tipo de conservante.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    9. Stagionatura / Cura - Maturação
    Cura - Maturação
    No 7º mês, o Presunto é transferido para as "cantines" – adegas - da fábrica que devem necessariamente estar localizadas na área típica de produção, onde as características ambientais particulares têm sua influência ao longo da maturação, durante o qual também ocorrem importantes processos bioquímicos e enzimáticos , e juntos determinam o aroma e o sabor característicos do Presunto de Parma. Durante o processo de maturação, a perda de peso é de aproximadamente 5%.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    10. Sondaggio/ Sondagem - Controle
    Sondagem - controle
    No final do processo de maturação, são efetuadas as operações de sondagem, um exame de tipo olfativo que realiza a penetração em vários pontos da massa muscular de uma agulha de osso de cavalo, material que tem a particularidade de absorver os aromas do produto e em seguida, liberando-os com grande rapidez. A agulha é "cheirada" por especialistas treinados para reconhecer e avaliar as características olfativas, para estabelecer o bom andamento do processo de produção e o respeito pela doçura específica.
    FASES DE PRODUÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    11. Marchiatura/ Marca a fogo
    Marca a fogo
    Após um período mínimo de doze meses, e após verificações especiais realizadas por inspetores externos, é afixada a marca de fogo da coroa de 5 pontas que identifica o Presunto de Parma e garante o respeito absoluto pelo método tradicional de produção.
    TRACCIABILITÀ -RASTREABILIDADE
    A qualidade do produto DOP é garantida pela 'assinatura' deixada por cada componente da cadeia produtiva: a qualquer momento é possível rastrear todas as etapas da cadeia produtiva e verificar o rigoroso programa de controle de qualidade do Consórcio.
    Um exame cuidadoso revelará, portanto, toda a jornada de cada pernil individualmente.
    Uma tatuagem especial indelével é colocada pelo criador em ambas as coxas do porco, com seu próprio código de identificação e o mês de nascimento do animal.
    O matadouro/frigorífero então apõe um carimbo de fogo, PP Prosciutto di Parma e o identificador do matadouro/frigorífero.
    O mês e o ano do início da cura/maturação aparecem em relevo, juntamente com sigla C.P.P. – Consorzio del Prosciutto di Parma no selo metálico constituído por uma coroa circular.
    Ao final do longo processo de certificação, após um exame criterioso que verifica a regularidade das fases anteriores e o cumprimento dos inconfundíveis e peculiares requisitos organolépticos do Presunto de Parma, é afixada a marca a fogo.
    Esta última marca, constituída por uma coroa de 5 pontas com base oval na qual se insere a palavra PARMA e, abaixo, a sigla que identifica a empresa onde se procedeu à produção, tem um valor muito elevado porque identifica e distingue o produto entre todos os demais presuntos, garantindo sua autenticidade e tornando reconhecível para o consumidor o verdadeiro Presunto de Parma.
    INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS
    Os valores atestam a extrema naturalidade do Presunto de Parma, produto que não contém conservantes ou aditivos geralmente utilizados no preparo de outros alimentos à base de carne; um produto que une a grande palatabilidade e sua inconfundível e famosa doçura um alto valor nutritivo. Poucas gorduras, muitos sais minerais e vitaminas e proteínas de fácil digestão, fazem do Presunto de Parma um alimento adequado para todos; um produto de absoluta excelência que sintetiza e sublima as boas características do presunto cru.

    O Prosciutto di Parma é confirmado como um produto altamente digerível e, portanto, o alimento ideal para crianças, esportistas e idosos, graças ao teor de proteínas de excelente qualidade e à proteólise natural que ocorre durante a maturação. Os desportistas podem ainda contar com a ação desintoxicante e antifadiga dos aminoácidos de cadeia ramificada – valina, leucina e isoleucina – que constituem mais de 20% da quota total de proteínas e contribuem para a reparação dos danos musculares decorrentes do desgaste que o músculo sofre durante o exercício.

    O componente lipídico total é também de elevada qualidade, graças ao elevado teor de ácidos gordos insaturados (64,9%), aquelas gorduras boas e benéficas para a saúde, como o ácido oleico (45,8%), uma gordura monoinsaturada também presente no azeite que protege contra patologias cardiovasculares. Comer Presunto de Parma significa contribuir para o alcance dos níveis recomendados de ingestão diária (RDA) de vitaminas do grupo B, mas também fornecer uma boa parcela de minerais preciosos com alta biodisponibilidade, ou seja, facilmente absorvidos pelo organismo, como o ferro, por exemplo.

    O Presunto de Parma revela-se também um excelente alimento que ajuda a combater e inibir a ação dos radicais livres, principal causa do envelhecimento e das doenças degenerativas, e a restabelecer o equilíbrio fisiológico do organismo, graças à presença de antioxidantes naturais como a vitamina E e o selênio.

    O levantamento atualizado dos valores nutricionais foi realizado em conjunto com a Estação Experimental da Indústria de Conservas de Alimentos (SSICA) e o Instituto Nacional de Pesquisas em Alimentação e Nutrição (INRAN).
    BEM ESTAR E ALIMENTAÇÃO
    "Bem-estar e alimentação" reúne a atualização mais recente sobre os valores nutricionais do Presunto de Parma e oferece uma visão abrangente do conceito de bem-estar, intenso como um estilo de vida saudável e equilibrado, dependente de dois elementos intimamente interligados: alimentação/nutrição, feito de alimentos saudáveis que também estimulem o prazer do paladar, e a prática de atividade física constante. As análises efetuadas no Presunto de Parma revelam uma combinação equilibrada de características organolépticas e sensoriais de extrema qualidade, aliadas a propriedades nutricionais que o tornam um alimento adequado a todos: crianças, idosos e desportistas.
    CONSERVAÇÃO DO PROSCIUTTO DI PARMA
    Desossado e embalado, o Presunto de Parma pode ser conservado por até 6 meses em local convenientemente refrigerado entre 4 e 8°C.

    Apenas o Presunto de Parma com osso pode ser pendurado. Neste caso, a conservação prevê período diverso: até 12 meses, em ambiente com temperatura entre 17 e 20°, uma vez iniciada a peça, pode ser mantida na geladeira por um mês, tendo o cuidado de cobrir a parte cortada com filme transparente.
    FESTIVAL DO PRESUNTO DE PARMA
    MUSEO DEL PROSCIUTTO DI PARMA- Entre história e gastronomia   
    SAIBA MAIS SOBRE O MUSEO DEL PROSCIUTTO DI PARMA 
    O Museo del Prosciutto di Parma faz parte do circuito dos Museus da Alimentação da província de Parma, que inclui também o Museu do Parmigiano Reggiano em Soragna, o Museu do Tomate em Collecchio e o Museu do Salame em Felino.

    O Museu está localizado em Langhirano, capital do Presunto de Parma, no complexo totalmente restaurado do antigo Foro Boario. Uma esplêndida arquitetura rural de 1928, historicamente destinada à negociação de gado, numa zona fortemente caracterizada pela transformação e maturação da carne de porco.

    O itinerário da exposição reconstrói, por um lado, o processo de produção dos finos produtos da arte "charcutaria" de Parma "da carne de porco aos enchidos", por outro constitui uma espécie de viagem ideal desde o antigo talho aos métodos de produção atuais.

    Oito seções temáticas com materiais fotográficos, documentos históricos, maquinaria e projeções audiovisuais. Cada seção destaca:
    • o território e sua história;
    • as raças suínas cruciais para a produção;
    • o papel histórico, político e alimentar do sal;
    • O Frigorifero e seus costumes antigos;
    • Os salames (embutidos) de Parma que perfumam a tradição;
    • a extraordinária riqueza gastronómica;
    • o processamento do presunto;
    • o Consorcio do Presunto de Parma para a salvaguarda da qualidade.

    Como preparar e degustar o Prosciutto di Parma - Receitas

    Para a apresentação mais convidativa, o Prosciutto di Parma deve ser preparado da maneira certa. Depois de retirada a casca, deve-se retirar a parte da gordura a gosto e necessidade. No entanto, não precisa remover toda a gordura antes de cortá-lo. A gordura ajuda a preservar o sabor inconfundível do Parma: e para quem prefere pouca gordura, recomendamos deixar pelo menos a metade.

    As primeiras fatias devem ser retiradas do lado até chegar ao osso. E a desossa será um procedimento importante, com um ritual que exige cuidado e atenção.

    O Presunto de Parma deve ser sempre fatiado com um corta frios. E cada fatia deve ser bem fina, ao ponto justo, com a espessura de uma folha de papel. Esta é a única maneira de aumentar a doçura e a singularidade do sabor.

    Peça para ser fatiado fresco na sua frente: se for fatiado horas antes e não for armazenado adequadamente (ou seja, embalado a vácuo), pode perder parte do sabor ou até se deteriorar.

    Saiba mais sobre o  Prosciutto di Parma DOP

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    Prosciutto di Parma - DOP
    Il crostino con Prosiutto di Parma
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    Il saltimbocca alla romana.
    Prosiutto di Parma - Salumicio La Perla
    Il Prosciutto di Parma - Fontana Ermes 
    Il Prosciutto di Parma Villani

    Algumas imagens do Prosciutto di Parma DOP

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