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  • IGT da Emilia-Romagna - EMILIA ou DELL'EMILIA

    Vinhos IGT EMILIA ou DELL'EMILIA

    1) Área de produção: todo o território das províncias de Bologna, Ferrara, Modena, Parma, Piacenza, Reggio Emilia e parte da província de Bologna, localizada à direita do rio Sillaro, abrangendo a produção de vinhos e mostos em fermentação excluindo tipologias qualificadas com a videira de Lambrusco.
    2) Vinhos abrangidos e tipos:
    Branco - normal, espumante, frisante e passito e mosto de uvas parcialmente fermentados;

    Tinto – normal, espumante, frisante, novello e passito e mosto de uvas parcialmente fermentados e espumante;
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    Rosé - normal, espumante, frisante e mosto de uvas parcialmente fermentado;

    Ancellotta ou Lancellotta, Barbera, Fortana, Malbo Gentile, Marzemino - normal, frisante, espumante, novello e mosto de uva parcialmente fermentado;

    Cabernet (Cabernet Franc e/ou Cabernet Sauvignon), Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon – normal e novello;

    Fogarina – normal, frisante, espumante, novello, passito e mosto de uvas parcialmente fermentado;

    Lambrusco tinto, Lambrusco (vinificado em branco ) - frisante, espumante, novello frisante e mosto de uvas parcialmente fermentado;

    Lambrusco Rosé - frisante e espumante;

    Merlot, Sangiovese - normal e novello;
    Alionza, Chardonnay, Malvasia (a partir de Malvasia de Candia aromático), Malvasia branco, Montù, Muscat - normal, frisante, espumante e mosto de uva parcialmente fermentado;

    Pinot Noir, Pinot Noir (vinificado em branco), Pinot bianco, Pinot grigio - normal, frisante e espumante;

    Riesling itálico, Trebbiano (normal, frisante e espumante) –

    Pignoletto, Sauvignon, Spergola - normal, frisante, espumante e passito;
    3) Vinhas ou cepas utilizadas na produção:

    Os vinhos brancos, rosados e tintos devem ser obtidos de uvas proveniente de vinhas compostas, no âmbito da propriedade, por uma ou mais cepas adequadas para o cultivo na região de Emilia-Romagna inscritas no registo de variedades de videiras para uvas de vinho.

    Os vinhos tintos com a especificação de sua cepa (Ex. Merlot, Sangiovese, Barbera etc...) devem ser obtidos a partir de uvas vindas de cepas compostas por pelo menos 85% da cepas do vinho, podendo serem utilizadas na produção de forma isolada ou concorrentemente outros tipos de cepas de uva da mesma cor, adequadas para o cultivo na região de Emilia-Romagna em até o máximo de 15%.

    Os vinhos com a especificação Lambrusco tinto, rosado e com a vinificação em branco devem ser obtidos com 85%, a partir das seguintes cepas de uvas de uvas (isoladamente ou em conjunto): Lambrusco Salamino, Lambrusco di Sorbara, Lambrusco Grasparossa, Lambrusco Marani, Lambrusco Maestri, Lambrusco Montericco, Lambrusco Viadanese, Lambrusco Oliva, Lambrusco de folha irregular, Lambrusco Barghi, Lambrusco dal peduncolo rosso ou Terrano. Pode entrar também na produção do vinho em até 15% de forma isolada ou em conjunto outras variedades de uvas de cor semelhante, adequadas para o cultivo na região da Emilia-Romagna.

    Os vinhos brancos com determinada especificação (Ex. Pinot bianco, Pinot grigio, Pignoletto , Chardonnay etc... ) devem ser obtidos a partir de 85% de uvas da cepa correspondente; podendo ser incluídas na produção até um máximo de 15%, isoladamente ou em combinação, outras variedades uvas de cores semelhantes adequadas para o cultivo na Região da Emilia Romana-região. Para o IGP "Emilia" ou "dell'Emilia" com as especificações Chardonnay e Pinot bianco, podem contribuir até um máximo de 15% a cepa Pinot nero.

    É nesta categoria de vinho IGT Emilia ou dell’Emilia que se encontra o tecido rico e variado do mundo das bolhinhas vermelhas, interpretado por uma equipe de videiras Lambruscas, cada vez mais agradáveis e ricas de história.Um dos principais atores dentre os vinhos da Emilia.

    O Lambrusco certamente é o vinho da Emilia-Romagna mais conhecido e consumido no Brasil. Aliás, o Brasil é o maior importador de Lambrusco no mundo. É o vinho italiano mais popular e consumido no Brasil, podendo ser encontrado praticamente em todos os supermercados do país. Ele representa 73% das importações de vinho.

    De qualquer forma importante consignar que para as pessoas que se importam em qualidade, diversamente do que se encontra ordinariamente no Brasil, como será adiante detalhado, são três denominações de origem controlada para esse vinho: Grasparossa di Castelvetro, di Sorbara e Salamino di Santa Croce.

    Para aqueles apreciadores desse popular espumante (com certas versões apenas frisantes), rosado ou tinto, seco, meioseco ou doce, há de nos perdoar a afirmação de que a imensa maioria desse vinho borbulhante de produção industrial é francaamente medíocre, mais preocupada com volume que com qualidade. Alguns, embora denominados como Lambrusco dell’Emilia, nem mesmo são produzidos na Emilia-Romagna. Há exceções, naturalmente. Por isto importante a análise do rótulo das certificações de origem – IGT e DOC.

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