A Emilia Romagna, graças à grande extensão do seu território, possui uma cota significativa do patrimônio italiano de obras de arte. Centenas de pequenas e grandes obras-primas, realizadas por dezenas de artistas dignos de conhecimento, são descobertas nas cidades e nos vilarejos da Região, onde se encontram, entre outros, complexos histórico-culturais de verdadeira importância internacional: como o Templo Malatestiano em Rimini, para dar apenas um exemplo evidente, que vê em seu corpo documentada a atividade de um gênio absoluto da arquitetura como foi Leon Battista Alberti, junto a outros protagonistas de primeira linha da arte do Renascimento, como o pintor Piero della Francesca e o escultor Agostino di Duccio.
Importante ressaltar que a riqueza do patrimônio artístico regional é constituída por inúmeras obras de produção local, executadas por autores nascidos na Região ou de qualquer forma a ela ligados: ou porque ali se formaram e iniciaram na atividade artística ou porque na região permaneceram e trabalharam por muito tempo. Isto produz uma notável coesão, verificada nas obras, além das diversas propensões dos artistas, de seus diferentes perfis artísticos, das variadas influências que receberam do exterior. E é realmente isto que torna fácil a redescoberta, na arte emiliano-romagnola, de alguns traços constantes que atravessam sua identidade no sentido temporal, vale dizer, no curso dos séculos, e no senso geográfico, ou seja, superando distâncias geralmente consideráveis.