A Emilia-Romagna é uma das regiões mais ricas da história musical européia. A região orgulha-se de uma tradição musical muito antiga, desde o Renascimento, onde se encontram, entre outros, nomes como VERDI, ROSSINI, MOZART, FRESCOBALDI, GEUSALDO, VECCHI.
A viagem no tempo à descoberta dos tesouros musicais desta terra inicia no século XVI: época na qual a corte da família d´Este era uma das mais ricas da Europa, famosa por suas próprias glórias musicais. Ela promoveu o renascimento musical de fundamental importância para toda cultura ocidental.
Ferrara, local de origem da família Estense, naquele período, foi um dos maiores centros musicais, comparável pela importância à Veneza de Monteverdi na época barroca, a Vienna de Mozart no século XVII ou a Paris de Chopin no século XIX.
A construção de preciosos instrumentos, a produção e a coleção de testos musicais em Ferrara e Modena (para onde a corte transferiu-se em 1598), deixaram um enorme patrimônio que faz reviver ao público de hoje o fervor musical de então.
Entre os séculos XVII e XVIII a Itália tornou a pátria da música instrumental e dos instrumentos de arcos em particular. A área padana (da planície do rio Pó) foi o centro produtivo que irradiava em toda a Europa as próprias músicas (Vivali, Tartini, Corelli) e os instrumentos musicais (Stradivari, Amati, Guarnieri), utilizados, ainda hoje, pelos grandes interpretes. Primogênito da escola violinística romagnola e modelo imitado em toda a Europa foi Arcângelo Corelli, nascido em Fusignano (Ravenna).
Giuseppe Torelli (que trabalhou junto a capela de San Petrônio em Bologna), Marco Uccellini (nascido em Forlimpopoli), Giuseppe Sarti (de Faenza) são alguns dos protagonistas dos quais se percorrem hoje os locais e as histórias através de algumas das paisagens mais belas da Romagna.