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  • Associação Emiliano Romagnola Bandeirante - H2

    Histórico de sua criação

    A origem da Associação Emiliano-Romagnola Bandeirante de Salto e Itu está relacionada com a publicação no ano de 2002 do livro Fare l´Amercia – O sonho de uma família forlivese, escrito por Amauri Chaves Arfelli, Promotor de Justiça de Itu.

    O livro trata da história da imigração italiana no Brasil, narrada através da saga da família Arfelli que no ano de 1899 emigrou da região da Emilia-Romagna para o Brasil.


    Da cidade de Forlì, localizada na Romagna, Antonio Arfelli com sua mulher Filomena Bondi, as filhas, Santa, Rosa, Maria, Virginia, Malvina e Giovanna ngela e o filho Cesare (avô de Amauri) partiram para a América em busca de melhores condições de vida.
    Após a publicação do livro, Luciana Pratti, Diretora do Museu e Biblioteca Municipal de Forlì, que Amauri havia conhecido durante suas pesquisas, sabendo de sua passagem pela Itália em férias, convidou-o para conhecer a cidade e para um encontro com o Sindaco (Prefeito).

    Antes porém, Luciana Pratti, ciente de que Amauri durante suas pesquisas não havia encontrado informações sobre eventuais familiares que teriam permanecido na Itália, colocou-o em contato com Mauro Mariani, residente em Forlì, cujo hobby era pesquisa genealógica.

    Amauri, antes de partir de férias, encaminhou a Mariani todos os dados acerca de sua família.

    Por ocasião do encontro com o Prefeito de Forlì, passando pelo saguão do Palácio Municipal, Amauri notou várias pessoas reunidas. Ao entrar na sala em que encontraria o Prefeito, encontrou Luciana e Mauro que disseram: Você viu todas aquelas pessoas ali fora? São todos seus parentes.O encontro foi divulgado em vários jornais da região ( La voce, Corrieri della Romagna e Il resto il Carlino).
    No Jornal La voce o encontro foi divulgado ao lado da Seção Se la terra è totonda que trazia artigos escritos pelo professor, escritor e jornalista Pierantonio Zavatti, que se interessou pela história da família e passou a manter contato com Maria Paola Monti, prima de Amauri Arfelli e escrever sobre seu livro e história.


    Em 2004, após participar de uma reunião da Diretoria da Sociedade Italiana Giuseppe Verdi de Salto, Amauri, verificando as dificuldades daquela Associação, em manter intercâmbio com alguma instituição da Itália, propôs a buscar junto a Biblioteca Municipal de Forlì alguma forma de ajuda para as atividades da Sociedade Italiana.

    Na Itália, através de Maria Paola Monti, Pierantonio Zavatti sabendo do esforço de Amauri em buscar apoio de alguma instituição italiana para incrementar as atividades da Sociedade Italiana Giuseppe Verdi, propôs e convenceu Amauri a constituir em Salto e Itu uma Associação de Italianos e descendentes originários da região da Emília-Romagna, pois assim haveria possibilidade de um intercâmbio concreto com a Itália através da Consulta dos Emiliano-Romagnoli nel Mondo, órgão do governo da Emilia-Romagna responsável pela divulgação no exterior do patrimônio histórico e cultural da região junto às 119 associações existentes em 2005, distribuídas em 24 países do mundo.


    Sem ter a mínima idéia de quais pessoas pudessem ser originárias daquela região, Amauri realizou pesquisa junto ao Museu de Salto, onde através das fichas de registro de estrangeiro na Polícia a partir de 1939, pode descobrir as famílias de Salto e Itu originárias da Emilia-Romagna.

    Foi então realizada uma Assembléia a qual compareceram 53 pessoas que constituíram no dia 31 de janeiro a Associação Emiliano-Romagnola Bandeirante de Salto e Itu (AERBandeirante).

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