Artesanato da Emilia-Romagna - As fibras naturais: Vime e Junco

Telhados, bolsas, esteiras, chapéus, cestos e até móveis: com a paviera (nomes populares - taboa, tabua, pau de lagoa, partasana, paina-de-flexa, paineira-de-flexa, paineira-do-brejo, espadana, landim, capim-de-esteira, tabebuia, erva-de-esteira), o junco do pântano que cresce espontaneamente na área do Delta do Pó, podesm ser criados muitos objetos do cotidiano .

Uma tradição artesanal cujas origens não são bem conhecidas, mas que sempre garantiu às populações que viviam na zona do Delta (Ravenna, Argenta, Comacchio e Ostellato) mais uma oportunidade de fazer face aos poucos recursos econômicos disponíveis, utilizando um produto local sem custo .

Segundo a tradição, esta forma de artesanato deu os primeiros passos na Emilia Romagna, na área de Villanova di Bagnacavallo, uma pequena cidade não muito longe de Ravenna, onde os habitantes locais desenvolveram uma grande habilidade na trama das fibras ao longo dos séculos. Das suas mãos hábeis saíram tapetes de diferentes tamanhos e qualidades, cabides, gravatas, vassouras de vários tipos, até cabanas inteiras como comprovam hoje as coleções do Ecomuseo delle Erbe Palustri (Ecomuseu de Ervas do Pântano) e o tradicional Festival de Ervas do Pântano, realizado todos os anos em setembro.

Ao longo do tempo, a produção foi progressivamente deslocando-se da área do Delta para o interior da região, especialmente para Parma e Reggio Emilia, onde, em particular na área de Canossa, ainda hoje existem muitas oficinas dedicadas ao processamento de salgueiro de vime.

Conheça mais sobre artesanto em fibras naturais na Emilia-Romagna

Vai ao site da Região da Emili-Romagna (emiliaromagnaturismo) clicando ao lado para informações completas sobre o trabalho artesanal com fibras naturais - O junco, o ratan, o vime - a aantiga arte de tramar na área do Delta do pó (site em italiano e inglês).